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Início » Distâncias de segurança na NBR ISO 13857: como calcular e aplicar corretamente

Distâncias de segurança na NBR ISO 13857: como calcular e aplicar corretamente

  • Picture of Bruno Drumond Bruno Drumond
  • NR12
  • 03/11/2025
Tempo de leitura: 14 minutos
Trabalhadores organizando prateleiras em armazém

Índice

A segurança de máquinas é um dos pilares da NR-12, e um dos aspectos mais importantes para evitar acidentes é o correto cálculo das distâncias de segurança. A NBR ISO 13857 é a norma técnica que estabelece parâmetros claros para impedir o contato acidental de mãos, braços e outras partes do corpo com áreas perigosas.

Ela é essencial em ambientes industriais que utilizam equipamentos com partes móveis, como prensas, esteiras, linhas de montagem, robôs industriais, onde a simples instalação de uma proteção física não garante a eliminação do risco se a distância não for corretamente calculada.

Neste guia, vamos explicar o que é a NBR ISO 13857, como ela se relaciona com a NR-12, como interpretar suas tabelas, exemplos práticos de aplicação em grades e barreiras, além de erros comuns e a importância da validação em auditorias. Vamos lá?

O que é a NBR ISO 13857 e qual sua relação com a NR12?

A NBR ISO 13857 é uma norma brasileira que adota integralmente os padrões internacionais da ISO 13857. Seu objetivo é definir distâncias mínimas de segurança para que nenhuma parte do corpo humano alcance zonas perigosas de máquinas, mesmo em condições de esforço ou alongamento.

Essa norma complementa a NR-12, que exige proteções físicas e dispositivos de segurança para eliminar ou reduzir riscos.

Enquanto a NR-12 estabelece a obrigação legal, a NBR ISO 13857 traz os critérios técnicos e matemáticos para que as proteções, como grades, barreiras ou enclausuramentos, realmente impeçam o acesso ao perigo.

Ao aplicar a NR-12 em projetos de proteção mecânica, é obrigatório seguir as orientações da ISO 13857 para definir as distâncias de segurança.

Por que as distâncias de segurança são importantes na proteção de máquinas?

Mesmo uma proteção robusta pode falhar se estiver mal posicionada. Se a barreira ficar muito próxima da parte móvel, uma mão ou braço pode alcançar a zona de risco. Se estiver muito distante, a máquina pode perder eficiência ou dificultar a operação.

As distâncias de segurança evitam esses problemas e garante alguns pontos positivos. Confira abaixo!

Proteção real contra acidentes

O principal objetivo de calcular corretamente essas distâncias é evitar acidentes graves.

Uma barreira bem posicionada impede que mãos, braços ou qualquer parte do corpo atinjam áreas perigosas, mesmo que a máquina esteja em movimento. Isso reduz drasticamente os riscos de esmagamentos, cortes e outros acidentes que poderiam ocorrer por simples descuido.

Conformidade legal e auditorias

Outro ponto essencial é a conformidade com a legislação. A norma ISO 13857 é a principal referência para definir essas medidas e serve como base para a fiscalização da NR-12.

Seguir essas tabelas não apenas garante que a proteção esteja no local certo, mas também evita autuações, multas e interdições durante inspeções de segurança.

Eficiência e produtividade na operação

Manter a eficiência operacional é um desafio constante. Proteções bem projetadas e posicionadas permitem que a máquina continue acessível para manutenção, limpeza e ajustes, sem comprometer a produtividade.

Ou seja, é possível garantir segurança sem perder tempo de produção nem dificultar a rotina de quem opera o equipamento. Em resumo, calcular corretamente é um equilíbrio entre segurança e praticidade.

Como interpretar as tabelas de distâncias da ISO 13857?

A NBR ISO 13857 é a norma que define as distâncias mínimas entre as proteções físicas (grades, barreiras, telas) e as partes móveis de uma máquina, considerando a anatomia e o alcance do corpo humano.

Essas tabelas são essenciais para quem projeta ou faz a adequação de máquinas conforme a NR-12, pois garantem que a barreira realmente impeça o contato com áreas de risco.

Saiba mais a seguir!

Entendendo as distâncias para mãos e braços

Quando a proteção possui aberturas, como as de uma grade ou tela, a norma apresenta a distância mínima entre a abertura e a parte perigosa da máquina. Essa distância é calculada com base na possibilidade de a mão ou o braço se estender através da fresta.

Por exemplo:

  • se a abertura for de 20 mm, a distância mínima deve ser de aproximadamente 100 mm;
  • para uma abertura de 40 mm, a distância mínima sobe para cerca de 200 mm.

Esses valores levam em conta que uma mão, ou até parte do braço, pode passar pelo espaço. Ou seja, quanto maior a abertura, maior precisa ser a distância de recuo da proteção para impedir que alguém alcance a zona de risco.

Avaliando distâncias para o corpo inteiro

Quando falamos de barreiras físicas maiores, como grades ou enclausuramentos, a norma considera o alcance total do corpo humano.

Por exemplo, uma barreira com 1,4 metro de altura precisa ser instalada a uma distância que impossibilite que a pessoa incline o corpo ou estenda o braço por cima para alcançar a parte móvel da máquina.

Essas medidas variam conforme a altura da grade e a possibilidade de acesso por cima, por baixo ou pelas laterais, garantindo que o corpo inteiro esteja protegido.

Por que essas tabelas são tão importantes?

As tabelas da ISO 13857 não são apenas números: elas foram desenvolvidas com base em estudos ergonômicos e antropométricos. Isso significa que levam em conta o tamanho médio e o alcance dos movimentos do corpo humano, oferecendo um padrão seguro e universal.

Além disso, essas referências são usadas diretamente em auditorias e fiscalizações da NR-12. Cumpri-las garante que a máquina esteja dentro da lei, evita autuações e, principalmente, protege os trabalhadores.

Quais são os exemplos práticos de aplicação em grades e barreiras de proteção?

A NBR ISO 13857 não é apenas um documento técnico: ela orienta, na prática, como projetar e instalar proteções que realmente impeçam o acesso às partes perigosas das máquinas.

Veja como essas recomendações funcionam em diferentes situações do chão de fábrica!

Grades de proteção em prensas hidráulicas

Nas prensas hidráulicas, é comum existir pontos de prensagem expostos que oferecem alto risco de esmagamento.

Para eliminar esse perigo, a norma determina que a grade de proteção tenha aberturas limitadas — por exemplo, de 20 mm — e seja instalada a uma distância mínima calculada (em torno de 100 mm) que impeça o alcance da mão ou do braço do operador.

Esse cálculo leva em conta o tamanho médio da mão humana e garante que, mesmo que alguém tente ultrapassar a grade, não conseguirá tocar a parte móvel da prensa.

Enclausuramentos em esteiras transportadoras

Em linhas de produção com esteiras transportadoras, o movimento constante de rolos e correias cria zonas de risco para braços, roupas e cabelos.

Nesse caso, a solução mais segura é o enclausuramento, que envolve a instalação de barreiras ao redor da esteira.

A ISO 13857 exige que se considere o comprimento total do braço, de modo que, mesmo se alguém tentar se inclinar sobre a proteção, não consiga alcançar o ponto de risco.

O posicionamento deve ser preciso para não atrapalhar o fluxo de trabalho e permitir a manutenção, mantendo a produção ágil.

Cercamento em células robotizadas

Os robôs industriais trabalham com movimentos rápidos e de grande amplitude, tornando perigoso qualquer contato próximo.

Por isso, a norma orienta a instalação de cercas ou barreiras físicas em toda a célula robotizada, respeitando distâncias horizontais e verticais que impeçam o acesso com as mãos, braços ou até com o corpo inteiro.

Em muitos casos, essas barreiras são complementadas com portas dotadas de intertravamento, garantindo que o robô pare de funcionar automaticamente se alguém tentar entrar.

Quais são os erros mais comuns ao calcular distâncias de segurança?

Mesmo com as tabelas da NBR ISO 13857 disponíveis, muitas empresas ainda cometem falhas na aplicação prática dessas medidas. Esses erros não apenas comprometem a proteção dos trabalhadores, como também podem gerar autuações durante auditorias da NR-12 e paradas de produção.

Veja os problemas mais frequentes e por que cada um deles é tão crítico.

Medições imprecisas

Um dos deslizes mais comuns é não considerar o ponto mais próximo da zona de risco ao fazer as medições. Em alguns casos, a distância é calculada a partir de pontos de referência incorretos ou de áreas de fácil visualização, mas não do real ponto de perigo.

Isso faz com que a grade ou barreira pareça estar na posição correta, quando, na prática, a mão ou o braço de um operador poderia alcançá-la.

Desconsiderar alongamentos do corpo

A ISO 13857 leva em conta que o trabalhador pode esticar os braços, se inclinar ou até se apoiar para alcançar algo. Ignorar esse comportamento natural é um erro grave.

Mesmo que a proteção pareça estar a uma distância adequada, o operador pode encontrar uma forma de se aproximar, principalmente em tarefas repetitivas ou em momentos de distração.

Alterações após o cálculo

Outro problema frequente surge quando há mudanças no layout da máquina ou ajustes na produção. Um simples reposicionamento de componentes, a instalação de um novo alimentador ou a troca de peças pode tornar as distâncias previamente calculadas insuficientes.

Sempre que houver modificações, é fundamental refazer a análise de risco e revisar a posição das barreiras.

Falhas de manutenção

As manutenções inadequadas também comprometem a proteção. Grades que se deslocam, parafusos que afrouxam ou deformações provocadas por impactos podem criar frestas maiores que as calculadas originalmente.

Com o tempo, essas pequenas mudanças abrem espaço para que mãos, braços ou até ferramentas ultrapassem a barreira, anulando a proteção prevista.

Falta de documentação e registros

Por fim, um erro comum é não manter laudos, registros de inspeção e a categoria de risco atualizados.

Sem essa documentação, a empresa não consegue comprovar a conformidade com a NR-12 em auditorias e fiscalizações. Além do risco de multa, isso dificulta o acompanhamento das manutenções e a atualização dos cálculos de segurança.

Evitar esses erros é essencial para que a proteção se mantenha válida em auditorias e, principalmente, para proteger a vida dos operadores.

Como validar as medidas de proteção em auditorias NR12?

Durante uma auditoria da NR-12, os fiscais analisam se as proteções das máquinas realmente cumprem as exigências da NBR ISO 13857, que define as distâncias de segurança.

Essa etapa é decisiva para comprovar que a empresa mantém as máquinas adequadas, mesmo após anos de operação. Por isso, a preparação não se resume a ter grades e barreiras instaladas: é preciso apresentar documentos e evidências técnicas que confirmem a conformidade.

Saiba mais!

Laudos técnicos e relatórios de adequação

O ponto de partida é apresentar laudos técnicos completos, acompanhados da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).

Esses documentos devem comprovar que cada proteção, seja grade, barreira ou enclausuramento, foi projetada e instalada com base nas distâncias recomendadas pela ISO 13857 e nos riscos mapeados para cada máquina.

Medições de campo atualizadas

Outro passo essencial é mostrar as medições de campo, realizadas com instrumentos calibrados, que confirmem que as distâncias calculadas no projeto continuam válidas.

Essa etapa é importante porque, com o tempo, pequenas alterações no layout ou no posicionamento de grades podem comprometer a segurança, mesmo sem que a empresa perceba.

Manuais e diagramas sempre atualizados

Os fiscais também exigem manuais de operação, diagramas elétricos e esquemas de segurança atualizados.

Esses documentos devem detalhar as proteções instaladas, seus pontos de intertravamento, botões de emergência e todos os dispositivos de segurança.

Eles servem de guia tanto para auditorias quanto para equipes de manutenção e operadores.

Registros de manutenção e inspeções periódicas

Por fim, é fundamental apresentar registros de manutenção e inspeções periódicas, com datas e assinaturas, que comprovem que as proteções são revisadas regularmente.

Esses relatórios mostram que a empresa não apenas instalou as barreiras, mas também mantém sua eficácia ao longo do tempo, evitando desgastes ou deslocamentos que criem frestas além do permitido.

Quais são os benefícios de aplicar corretamente a NBR ISO 13857?

Aplicar as distâncias de segurança de acordo com a NBR ISO 13857 traz vantagens que vão além do cumprimento da lei:

  • redução de acidentes e afastamentos, preservando vidas e evitando custos com indenizações;
  • maior confiabilidade das máquinas, que operam dentro de padrões seguros;
  • facilidade em auditorias e certificações, fortalecendo a imagem da empresa;
  • ambiente de trabalho mais seguro e organizado, aumentando a motivação da equipe.

Ao seguir corretamente a norma, sua empresa demonstra compromisso com a segurança e qualidade dos processos industriais.

A correta aplicação das distâncias de segurança da NBR ISO 13857 é um passo fundamental para atender à NR-12, reduzir riscos de acidentes e ganhar credibilidade em auditorias. Calcular e validar essas distâncias em grades, barreiras e enclausuramentos é investir em proteção real, produtividade e tranquilidade jurídica.

Quer garantir que seus projetos estejam 100% em conformidade? Entre em contato com a Adequada Engenharia e tenha apoio especializado para aplicar a norma com precisão e segurança.

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Bruno Drumond

Com mais de uma década de experiência na segurança industrial, estive envolvido ativamente no desafiador contexto pós-revisão da norma NR12 em 2010, buscando garantir equipamentos que atendessem aos mais altos padrões de segurança. Em 2014, fundei a Engenharia Adequada com a missão de criar soluções práticas para as demandas da NR12. > Acesse o meu LinkedIN.
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