Num mundo onde a energia atmosférica é uma força imprevisível e, por vezes, avassaladora, o Sistema de para raio emerge como um guardião silencioso contra os caprichos da natureza.
Sua presença discreta nas edificações é uma garantia de segurança, oferecendo proteção contra os caprichos dos elementos e os capítulos mais furiosos do céu.
Mas, para compreender plenamente a importância deste sistema, é essencial mergulhar nos alicerces que o sustentam: como ele funciona, qual a sua finalidade primordial e as normativas que orientam sua implementação.
Este texto pretende desvelar os segredos do Sistema de para raio, desde a sua concepção até sua materialização nas estruturas que habitamos.
Ao adentrar nesse universo, seremos capazes de compreender a intrincada dança entre a ciência e a engenharia que torna possível a defesa contra um dos fenômenos mais poderosos e imprevisíveis da natureza: o raio. Ao fazê-lo, não apenas adentramos nos meandros técnicos desse sistema, mas também no reino das normas e regulamentos que asseguram sua eficácia e segurança.
Ao explorar os fundamentos do Sistema de para raio, torna-se evidente que ele vai além da mera proteção física; é a barreira entre a vulnerabilidade e a resiliência, entre a incerteza e a segurança.
E então, ao entendermos as razões que o tornam tão essencial, damos um passo crucial em direção a uma compreensão mais profunda e apreciação por essa faceta vital da engenharia moderna. Portanto, sigamos em frente nesta jornada, desvendando o mistério e a utilidade desse sistema que se ergue contra as forças mais poderosas da natureza.
O que é um sistema de para raio?
Um Sistema de para raio, também conhecido como Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), é um conjunto de dispositivos e elementos projetados para proteger edificações, estruturas e equipamentos contra os efeitos nocivos das descargas atmosféricas, popularmente conhecidas como raios.
Seu objetivo principal é proporcionar um caminho seguro para que a energia liberada por um raio seja conduzida de forma controlada até a terra, evitando danos materiais, incêndios e riscos à segurança das pessoas.
O SPDA é composto por vários elementos essenciais, incluindo hastes ou captores, condutores de descida, e um sistema de aterramento.
Os captores são instalados na parte mais alta da estrutura a ser protegida, atraindo as descargas atmosféricas. Os condutores de descida proporcionam um caminho condutor seguro para que a corrente do raio seja conduzida até o sistema de aterramento, onde é dissipada de maneira segura na terra.
Além disso, o sistema pode contar com dispositivos de proteção suplementares, como dispositivos de proteção contra surtos (DPS), que ajudam a prevenir danos causados por picos de tensão induzidos por descargas atmosféricas.
O objetivo do SPDA é minimizar os riscos associados às descargas atmosféricas, protegendo não apenas as edificações, mas também os sistemas elétricos, eletrônicos e as pessoas que se encontram dentro da área de cobertura do sistema.
Em resumo, um Sistema de para raio é uma infraestrutura de proteção essencial, projetada para desviar e dissipar de forma segura a energia liberada por uma descarga atmosférica, reduzindo os danos e riscos associados a esse fenômeno natural.
Para que serve o para raio?
O Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), popularmente conhecido como para-raios, serve para proteger edificações, estruturas e equipamentos contra os efeitos nocivos das descargas atmosféricas, comumente chamadas de raios.
Seu propósito primário é proporcionar um caminho controlado e seguro para que a energia liberada por um raio seja conduzida até a terra, minimizando danos materiais, incêndios e riscos à segurança das pessoas.
– Qual a diferença entre para raio e SPDA?
Abaixo falamos um pouco mais sobre a diferença entre para raio e SPDA:
- Para-raio: Inicialmente, o termo “para-raio” era utilizado para se referir apenas à haste metálica instalada no topo de uma estrutura, com a finalidade de atrair as descargas atmosféricas e conduzi-las para a terra. No entanto, com o tempo, o conceito foi ampliado para incluir todo o sistema de proteção contra descargas atmosféricas.
- SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas): É o termo mais abrangente que engloba o conjunto completo de elementos e dispositivos utilizados para proteger uma edificação ou estrutura contra os efeitos das descargas atmosféricas. Isso inclui não apenas a haste ou captores, mas também os condutores de descida, o sistema de aterramento, e possivelmente outros dispositivos de proteção, como os Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS).
Em resumo, o para-raios é um componente específico do SPDA, sendo a haste ou o captor instalado na parte mais alta da estrutura a ser protegida.
O SPDA, por sua vez, refere-se ao sistema completo de proteção, compreendendo todos os elementos necessários para direcionar de forma segura a energia das descargas atmosféricas para o solo. Portanto, o para raios é apenas uma parte integrante do SPDA, sendo crucial para seu funcionamento eficaz.
Qual é a importância de um sistema de para raio?
A importância de um Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), popularmente conhecido como para raios, é multifacetada e abrange diversos aspectos:
- Proteção de Vidas Humanas: Um dos aspectos mais críticos é a proteção das vidas humanas. Descargas atmosféricas podem ser extremamente perigosas e, em alguns casos, fatais. O SPDA reduz significativamente o risco de lesões e mortes relacionadas a raios, direcionando a energia das descargas de forma controlada para a terra.
- Prevenção de Incêndios: Descargas atmosféricas podem causar incêndios em estruturas, equipamentos e vegetação. O SPDA ajuda a prevenir incêndios, desviando a energia do raio para a terra antes que ela cause faíscas ou superaqueça materiais inflamáveis.
- Proteção de Estruturas e Equipamentos: Descargas atmosféricas podem causar danos sérios a edificações, sistemas elétricos, eletrônicos e equipamentos sensíveis. O SPDA protege essas estruturas e equipamentos, prevenindo danos materiais e financeiros.
- Continuidade de Serviços: Em muitos casos, a interrupção de serviços essenciais devido a danos causados por raios pode ser devastadora. O SPDA ajuda a manter a continuidade de serviços críticos, como hospitais, centros de dados, sistemas de comunicação e indústrias sensíveis.
- Conformidade com Normas e Regulamentos: Muitas jurisdições têm regulamentos que exigem a instalação de SPDA em certos tipos de edificações e estruturas. A conformidade com essas normas é importante para evitar penalidades legais e garantir a segurança pública.
- Redução de Riscos de Sobretensões: Além da proteção contra descargas diretas de raios, o SPDA pode incluir Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS), que reduzem os riscos de danos causados por sobretensões induzidas por descargas atmosféricas.
- Segurança Psicológica: Saber que um edifício ou estrutura está equipado com um SPDA proporciona segurança psicológica aos ocupantes, reduzindo o medo e a ansiedade durante tempestades elétricas.
- Proteção do Meio Ambiente: Incêndios florestais causados por raios podem ter impactos devastadores no meio ambiente. O SPDA ajuda a reduzir o risco de incêndios, protegendo ecossistemas sensíveis.
Em resumo, um Sistema de para raio desempenha um papel crucial na proteção de vidas, propriedades, infraestrutura crítica e no funcionamento contínuo de serviços essenciais. Sua importância é indiscutível para mitigar os riscos associados às descargas atmosféricas e garantir um ambiente mais seguro e resiliente.
Tipos de para raio
Conheça abaixo os principais tipos de para raio.
– Franklin (ângulo de proteção)
- Princípio de Funcionamento: O para-raio de Franklin, também conhecido como para-raios pontuais, baseia-se no princípio de que uma ponta afiada concentrará o campo elétrico ao seu redor e, assim, facilitará a ionização do ar. Isso cria um caminho de menor resistência para a descarga elétrica seguir até a terra.
- Ângulo de Proteção: O ângulo de proteção é um conceito central neste método. Ele se refere à área de cobertura ao redor do para-raios em que ele é capaz de proteger contra uma descarga atmosférica. O para-raio de Franklin tem um ângulo de proteção limitado e é mais eficaz em áreas onde a estrutura é relativamente alta.
– Melsen (método das malhas)
- Princípio de Funcionamento: O para-raio de Melsen se baseia na criação de uma rede ou malha condutora que abrange toda a estrutura a ser protegida. Esta malha é projetada para criar um caminho contínuo e de baixa resistência para a corrente da descarga atmosférica até a terra.
- Aplicação em Superfícies Planas: É especialmente eficaz em estruturas com superfícies planas e amplas, como telhados de grandes edifícios, proporcionando uma proteção mais uniforme em comparação com o para-raio de Franklin.
– Eletrogeométrico (método das esferas rolantes)
- Princípio de Funcionamento: Este método é baseado na utilização de esferas rolantes que podem se mover ao longo de trilhos condutores, respondendo à carga eletrostática gerada por uma tempestade. Quando uma descarga atmosférica se aproxima, as esferas rolantes se deslocam, criando um caminho de baixa resistência para a corrente elétrica seguir até a terra.
- Adaptação Dinâmica: Uma das vantagens deste método é a capacidade de adaptação dinâmica, onde as esferas rolantes podem se mover para áreas de maior concentração de carga eletrostática.
Cada um desses métodos possui suas características e aplicações específicas, sendo escolhido com base nas características da estrutura a ser protegida e nas condições do local em que está situada. A seleção adequada do tipo de para-raios é crucial para garantir uma proteção eficaz contra descargas atmosféricas.
Como funciona um sistema de para raio?
O funcionamento de um Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), popularmente conhecido como para raios, é baseado em princípios elétricos e físicos para direcionar com segurança a energia de uma descarga atmosférica até a terra, minimizando danos à estrutura, equipamentos e riscos para as pessoas.
Aqui está uma descrição simplificada de como um SPDA funciona:
- Captação da Descarga Atmosférica:
- O SPDA geralmente possui hastes metálicas ou captores pontiagudos localizados na parte mais alta da estrutura a ser protegida, como um edifício.
- Quando uma descarga atmosférica (raio) se aproxima, a ponta afiada do captor age para ionizar o ar ao seu redor, criando um caminho de menor resistência para a corrente elétrica da descarga seguir.
- Condução da Corrente:
- A corrente elétrica da descarga atmosférica segue o caminho de menor resistência, que é fornecido pela haste do SPDA.
- A corrente é então conduzida ao longo de condutores de descida, que são geralmente cabos metálicos ou barras condutoras, e é direcionada para a parte inferior da estrutura.
- Dissipação na Terra:
- Na base da estrutura, o SPDA está conectado a um sistema de aterramento adequado. Esse sistema consiste em uma rede de eletrodos ou hastes metálicas enterradas profundamente no solo.
- A corrente é dissipada na terra de forma segura e eficaz, onde se dispersa sem causar danos.
- Proteção contra Surtos:
- Além da proteção contra descargas diretas, muitos SPDA também incluem Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS) em locais estratégicos.
- Esses DPS ajudam a proteger os sistemas elétricos e eletrônicos conectados à estrutura contra sobretensões induzidas por descargas atmosféricas.
O funcionamento eficaz de um SPDA depende da correta instalação e manutenção, garantindo que todos os componentes estejam em boas condições de funcionamento.
É importante observar que um SPDA não impede a ocorrência de raios, mas oferece um caminho seguro para a corrente elétrica seguir até a terra, minimizando os danos associados às descargas atmosféricas e, assim, protegendo vidas, propriedades e equipamentos.
– Quais os componentes de um sistema de para raio?
Um Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), popularmente conhecido como para-raios, é composto por vários componentes essenciais que trabalham em conjunto para proporcionar proteção contra os efeitos de descargas atmosféricas. Aqui estão os principais componentes de um SPDA:
- Captores ou Hastes de Captura:
- São dispositivos instalados na parte mais alta da estrutura a ser protegida (como um edifício), projetados para atrair as descargas atmosféricas.
- Podem ser pontiagudos ou ter outras formas geométricas específicas para otimizar a captação da corrente elétrica.
- Condutores de Descida:
- São cabos ou barras condutoras que fornecem um caminho seguro para a corrente elétrica viajar do captor até o sistema de aterramento.
- Devem ser de materiais altamente condutores e resistentes.
- Sistema de Aterramento:
- Consiste em uma rede de hastes ou eletrodos enterrados no solo, proporcionando um caminho de baixa resistência para a corrente elétrica ser dissipada na terra.
- Deve ser dimensionado corretamente para garantir uma dissipação eficaz da corrente.
- Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS):
- Estes dispositivos ajudam a proteger os sistemas elétricos e eletrônicos conectados à estrutura contra sobretensões induzidas por descargas atmosféricas.
- São instalados em pontos estratégicos, como em quadros elétricos e equipamentos sensíveis.
- Conexões e Interligações:
- Todos os componentes do SPDA devem estar conectados de forma sólida e eficiente, garantindo uma continuidade elétrica adequada.
- Para raios (no caso de sistemas com DPS):
- São os dispositivos que, em caso de sobretensão, conduzem a corrente elétrica para a terra, protegendo os equipamentos elétricos e eletrônicos.
- Sinalização e Placas de Identificação:
- Podem ser incluídas para indicar claramente a presença do SPDA e para fornecer informações sobre a sua manutenção e funcionamento.
- Dispositivos de Comprovação e Medição:
- Podem ser instalados para verificar periodicamente a eficiência do sistema e garantir que ele esteja em conformidade com as normas e regulamentos.
- Manutenção e Inspeção:
- Embora não sejam componentes físicos, a manutenção regular e inspeções periódicas são parte crucial de um SPDA eficaz para garantir que todos os elementos estejam funcionando corretamente.
Esses componentes trabalham em conjunto para criar um caminho seguro para a corrente de uma descarga atmosférica ser conduzida até a terra, protegendo assim a estrutura, os equipamentos e as pessoas dentro da área de cobertura do sistema.
– Onde deve ser instalado um para raio?
A instalação de um Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), popularmente conhecido como para raios, deve ser feita em locais estratégicos para garantir uma proteção eficaz contra os efeitos de descargas atmosféricas. Aqui estão alguns dos principais locais onde um para-raios deve ser instalado:
- Edificações Residenciais e Comerciais:
- Todos os tipos de edificações, incluindo casas, apartamentos, prédios comerciais e condomínios, podem ser protegidos com um SPDA.
- Indústrias e Fábricas:
- Instalações industriais, onde muitas vezes há equipamentos e sistemas elétricos sensíveis, são locais críticos para a instalação de para-raios.
- Centros de Dados e Equipamentos Sensíveis:
- Instalações que abrigam servidores, sistemas de TI e equipamentos eletrônicos valiosos devem ser protegidas para evitar danos causados por sobretensões.
- Hospitais e Clínicas:
- Ambientes de saúde, onde a operação de equipamentos médicos é crucial, devem ser protegidos contra possíveis danos causados por descargas atmosféricas.
- Escolas e Universidades:
- Instituições educacionais, especialmente aquelas com laboratórios de pesquisa e equipamentos eletrônicos sensíveis, devem ser protegidas.
- Instalações Esportivas:
- Estádios, ginásios e outras instalações esportivas devem ser protegidos, pois muitas vezes contêm equipamentos eletrônicos e sistemas de iluminação sensíveis.
- Telecomunicações e Antenas de Transmissão:
- Torres de telecomunicações e antenas de transmissão são locais críticos para a instalação de SPDA devido à sua altura e exposição ao ambiente.
- Estruturas Elevadas e Pontes:
- Estruturas como torres de observação, pontes suspensas e outras estruturas elevadas devem ser protegidas devido à sua exposição elevada.
- Instalações de Energia Elétrica:
- Subestações elétricas e outros pontos de distribuição de energia devem ser protegidos para garantir a operação contínua do sistema elétrico.
- Áreas com Grande Concentração de Pessoas:
- Locais onde há grande aglomeração de pessoas, como estádios, centros de convenções e aeroportos, devem ser protegidos para garantir a segurança dos ocupantes.
Em todos esses casos, é fundamental que a instalação seja realizada por profissionais qualificados, em conformidade com as normas e regulamentos locais de segurança elétrica. Além disso, a manutenção regular do SPDA é essencial para garantir seu funcionamento eficaz ao longo do tempo.
– Qual o alcance de um para raio?
O alcance de um para raios, ou seja, a área de proteção que ele oferece, depende de diversos fatores, incluindo a altura e design da estrutura, o tipo de captor utilizado e as condições ambientais locais. Não há um valor específico que se aplique a todos os casos, mas podemos fazer algumas considerações gerais:
- Para-raios de Franklin (Ângulo de Proteção):
- O alcance efetivo do para-raios de Franklin é determinado pelo ângulo de proteção. Este ângulo é uma medida que indica a área coberta pelo para-raios. Normalmente, para uma estrutura padrão, o alcance pode variar de 30 a 45 metros.
- Para-raios de Melsen (Método das Malhas):
- O alcance do para-raios de Melsen é mais uniforme e amplo, especialmente em superfícies planas. A eficácia é determinada pela integridade da malha condutora e pela capacidade de dispersar a corrente elétrica na terra.
- Para-raios Eletrogeométrico (Método das Esferas Rolantes):
- O para raios eletrogeométrico oferece um alcance dinâmico, pois as esferas rolantes se movem em direção às áreas de maior concentração de carga eletrostática. Isso permite uma adaptação contínua às condições ambientais.
Lembrando que esses valores são aproximados e podem variar dependendo de fatores específicos de cada situação.
Além disso, é importante considerar que um SPDA não impede a ocorrência de raios, mas oferece um caminho seguro para a corrente elétrica seguir até a terra, minimizando os danos associados às descargas atmosféricas. Portanto, a eficácia do SPDA está diretamente relacionada à sua correta instalação e manutenção.
– O que acontece quando um raio atinge um sistema de para raio?
Quando um raio atinge um Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), alguns eventos importantes ocorrem para minimizar os danos causados pela descarga atmosférica. Vejamos o que acontece:
- Captação da Descarga:
- O captor, localizado na parte mais alta da estrutura protegida, atrai a corrente elétrica da descarga atmosférica devido à sua ponta afiada ou formato específico. Isso proporciona um caminho de menor resistência para a corrente elétrica do raio.
- Condução da Corrente:
- A corrente do raio é conduzida pelo captor até os condutores de descida. Esses condutores são projetados para transportar a corrente de forma eficaz e segura até o solo.
- Direcionamento para o Solo:
- A corrente é levada através dos condutores de descida até o sistema de aterramento. Esse sistema é composto por hastes ou eletrodos enterrados profundamente no solo, proporcionando um caminho de baixa resistência para a corrente ser dissipada na terra.
- Dissipação na Terra:
- A corrente é então dissipada de forma segura na terra, onde se dispersa sem causar danos. Isso é crucial para evitar danos à estrutura e aos equipamentos ligados ao sistema elétrico.
- Proteção contra Surtos (se houver DPS):
- Caso o SPDA inclua Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS), estes entram em ação para proteger os sistemas elétricos e eletrônicos conectados à estrutura contra sobretensões induzidas pela descarga atmosférica.
É importante destacar que, ao atingir o SPDA, a descarga atmosférica é direcionada e dissipada de forma controlada e segura, minimizando danos à estrutura, equipamentos e riscos para as pessoas. No entanto, é crucial que o SPDA seja projetado e instalado corretamente, e que passe por manutenções periódicas para garantir seu funcionamento eficaz.
Qual a norma para a instalação de sistema de para raio?
A NBR-5419 é a norma brasileira que estabelece os requisitos mínimos para o projeto, implementação, inspeção e manutenção de Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA).
Ela é publicada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e é atualizada periodicamente para refletir avanços tecnológicos e melhores práticas de engenharia.
– Entenda a NBR-5419 de 2015, da ABNT
Principais pontos abordados pela NBR-5419 (2015):
- Classificação das Estruturas e Riscos:
- Define critérios para classificar as estruturas de acordo com sua função e os riscos associados.
- Seleção e Instalação de Componentes:
- Especifica os tipos de componentes e materiais que devem ser utilizados, como hastes, condutores, sistemas de aterramento, entre outros.
- Dimensionamento:
- Estabelece critérios para o dimensionamento do SPDA, considerando fatores como a altura da estrutura, a área de captação, e as características do local.
- Proteção contra Surtos (DPS):
- Aborda a instalação de Dispositivos de Proteção contra Surtos, que auxiliam na proteção de equipamentos elétricos contra sobretensões.
- Inspeção e Manutenção:
- Estabelece diretrizes para a realização de inspeções periódicas e manutenções, garantindo o funcionamento eficaz do SPDA ao longo do tempo.
- Documentação e Sinalização:
- Define os registros e documentações que devem ser mantidos, além de requisitos para sinalização indicando a presença do SPDA.
– O que diz a NR 10 sobre o tema?
A NR 10 (Norma Regulamentadora 10) é uma norma do Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil que estabelece os requisitos e condições mínimas para garantir a segurança dos trabalhadores que interagem com instalações elétricas e serviços com eletricidade.
Em relação ao tema do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas, a NR 10 orienta que as instalações elétricas de uma edificação devem estar de acordo com a NBR-5419, garantindo, assim, a proteção adequada contra descargas atmosféricas.
Portanto, a NR 10 não fornece especificações detalhadas sobre o SPDA, mas destaca a importância de que o sistema esteja em conformidade com a NBR-5419 para assegurar a segurança dos trabalhadores envolvidos com instalações elétricas.
Consultoria e treinamento para NR 12 e segurança do trabalho com a Engenharia Adequada
Ao oferecer consultoria e treinamento em conformidade com a NR 12, a Engenharia Adequada ajuda empresas a implementar práticas seguras em relação ao uso de máquinas e equipamentos, o que é fundamental para prevenir acidentes e proteger a saúde e a integridade dos trabalhadores.
Esses serviços podem incluir:
- Avaliação de Máquinas e Equipamentos:
- Análise minuciosa das máquinas e equipamentos utilizados na empresa para garantir que estejam em conformidade com os requisitos de segurança estabelecidos pela NR 12.
- Elaboração de Laudos e Documentação:
- Preparação de laudos técnicos e documentação necessária para comprovar a adequação das máquinas e equipamentos em relação à NR 12.
- Treinamentos de Segurança:
- Treinamento de colaboradores para garantir que conheçam e apliquem corretamente as práticas de segurança ao operar máquinas e equipamentos.
- Implementação de Medidas de Segurança:
- Assessoria na implementação de dispositivos e medidas de segurança necessárias para atender aos requisitos da NR 12.
- Atualizações Frequentes:
- Manter as empresas informadas sobre as atualizações na legislação e normas relacionadas à segurança do trabalho.
Através desses serviços, a Engenharia Adequada contribui significativamente para a promoção de um ambiente de trabalho mais seguro e para a redução de riscos associados à operação de máquinas e equipamentos.
Lembrando que a segurança do trabalho é um aspecto fundamental para a saúde e bem-estar dos trabalhadores, além de ser obrigatória por lei. Portanto, contar com uma consultoria especializada nessa área é uma decisão prudente e responsável por parte das empresas.
Conclusão
A busca por segurança no ambiente de trabalho é essencial para preservar a integridade física e a saúde dos colaboradores. Isso inclui o sistema de para raio.
A legislação, como a NR 12, desempenha um papel crucial nesse contexto, estabelecendo diretrizes rigorosas para a operação segura de máquinas e equipamentos.
A Engenharia Adequada oferece um serviço valioso ao fornecer consultoria e treinamento em conformidade com a NR 12, garantindo que as organizações atendam a esses requisitos essenciais.
Ao avaliar, documentar e implementar medidas de segurança, contribuímos para a criação de ambientes de trabalho mais seguros e eficientes. Além disso, a oferta de treinamentos especializados capacita os colaboradores a operar máquinas e equipamentos de forma consciente e responsável.
A segurança no trabalho não é apenas um imperativo legal, mas uma demonstração de responsabilidade e cuidado com o bem-estar dos funcionários. Desempenhamos um papel valioso ao proporcionar as ferramentas e o conhecimento necessários para garantir um ambiente de trabalho seguro e produtivo.
Em resumo, investir em consultoria e treinamento em segurança do trabalho, especialmente em conformidade com a NR 12, é uma decisão estratégica que não apenas protege os colaboradores, mas também contribui para a eficiência e o sucesso a longo prazo de uma organização.
A segurança no trabalho é um investimento no bem mais valioso de uma empresa: as pessoas.